terça-feira, 26 de outubro de 2010

Flooding

Flooding ou Inundação é uma forma de treinamento de dessensibilização aonde o cliente é exposto a situações reais ou imaginárias que são muito preocupantes e assustadoras até que não desperte mais ansiedade no cliente. Esse método causa muito desconforto e sua eficácia é incerta.
Muitos também usam o termo Alagamento para esse treinamento.
Com o reforço negativo , a exposição a uma situação aversiva pode ser denunciada no caso de o animal realizar alguns comportamentos dando um sinal de aquietamento . Com a inundação o estímulo aversivo permanece estável até que ele não produza mais reação nenhuma.
Um exemplo desse tipo de treinamento é de adestradores de papagaios que cobrem a ave com uma toalha até ele para de se debater. Muitos animais aprendem a tolerar o manuseio dessa maneira, mas existem métodos muito mais eficazes do que isso . A inundação é diferente do reforço negativo. Com a inundação, não importa o que o animal faça , ele não poderá escapar até que seja liberado. No reforço negativo, se o animal fizer determinado comportamento ele será liberado.
Em um dos episódios do programa de Cesar Millan ele mostra esse tipo de treinamento.
É o caso de um dingo coreano, o Jon Bee , que demonstrava um quadro de agressividade dentro da casa de seus proprietários. O cão foi forçado a se deitar de lado no chão após uma luta muito perigosa e desgastante até desistir e ficou num estado chamado learned helplessness”ou situação de desamparo , que é um fenômeno aonde o cão desliga e deixa de apresentar qualquer comportamento para terminar o confronto. Nesse estado é possível notar todos os sinais de stress mesmo o cão desistindo de lutar. Esse fenômeno foi pesquisado por cientistas que colocaram cães dentro de uma caixa fechada aonde eram submetidos a choques que surgiam do chão. Os cães tentavam escapar e após estarem exaustos e percebiam que nada mudava a situação eles deitavam se na caixa e continuavam recebendo choques.



Particularmente não sou a favor desse tipo de treinamento pois pode gerar muitos traumas no cão.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Agressividade

A agressividade é algo a ser tratado com muito cuidado. Primeiramente devemos descobrir a causa da agressividade e observar de que tipo ela é. Vários fatores determinam a agressividade como a raça , o manejo , a necessidade de sua espécie (algumas espécies necessitam da agressividade para sobreviver) , por dor, por dominância, por medo e até mesmo para defender o território.
Apesar da predisposição de algumas raças serem mais agressivas do que outras , não podemos desconsiderar que uma raça mais dócil tenha um indivíduo agressivo. Toda raça terá um indivíduo agressivo, assim como nós humanos. Em qualquer raça haverá um indivíduo agressivo.
A questão da educação é essencial pois apenas amor e carinho não são suficientes e os cães necessitam de regras a serem obedecidas , pois devemos lembrar sempre que ele faz parte de um grupo social que necessita de um líder para sobreviver e a comunicação entre o cão e seu proprietário deve ser muito bem estabelecida pois se houver falhas ele assumirá a liderança e aí sim podem surgir problemas de agressividade como por exemplo defender o seu território e não permitir que ninguém entre em casa a não ser os membros de seu grupo , ou então se desenvolver uma agressividade por posse ele não permitirá que ninguém se aproxime da sua comida.
Em um documento publicado pela AVSAB – American Veterinarian Society of Animal Behaviour( Sociedade Veterinária Americana de Comportamento Animal) explica que a dominância é definida como o relacionamento entre dois indivíduos animais que é estabelecida pela força/agressão e submissão, para determinar quem terá o prioridade a múltiplas fontes, como alimento, áreas de descanso ou companheiros. Explica que muitos dos comportamentos indesejados dos cães ocorrem pois foram condicionados a obter o que querem e não foram ensinados a agir de outra maneira e não por estarem disputando a liderança em uma hierarquia.
Devemos ganhar respeito , estabelecer limites , corrigir os comportamentos faltosos sem usarmos agressividade e reforçar sempre os comportamentos corretos.
É muito mais eficiente recompensar os comportamentos desejados do que punir os comportamentos errados.
Medo e ansiedade são causas comuns da agressividade e outros problemas de comportamento e o uso de punição diretamente pode agravar o problema aumentando o medo e a ansiedade do animal.
A AVSAB salienta que a modificação do comportamento e treinamento deve centrar-se sobre o reforço dos comportamentos desejáveis e evitar os comportamentos indesejáveis esforçando-se para lidar com o estado emocional subjacente e motivações, incluindo fatores médicos e genéticos que dirigem o comportamento indesejável.

O cão geralmente aprende diante das situações que vive. O dono ao tentar acalmar um cão agressivo oferecendo comida e acaba passando informações erradas ao cão reforçando o comportamento indesejado. Pode existir o caso do cão aprender que quando ele é agressivo ele tem sucesso e consegue sempre o que quer. O dono acaba vivendo em função do cão sendo que deveria ser o contrário.
Agressividade por dor
Uma coisa que deve se tomar cuidado é em relação a saúde do animal, se ele estiver com alguma dor pode se tornar agressivo. Logo, é essencial que o cão seja sempre examinado por um veterinário para verificar se não existe nenhum problema que possa estar causando a agressividade.
Quem já passou pela situação de resgatar um animal acidentado na rua pode ter observado um estado agressivo do animal na tentativa de se aproximar dele. Nessas horas estamos desprovidos de equipamentos e estamos tomados pela ansiedade em tentar salvar o bichinho. Se alguma vez isto ocorrer, tente usar o cadarço de um tênis ou improvise alguma coisa para amordaçar o focinho do cão. Devido a dor ele pode chegar a morder apresentando assim uma agressividade por transferência.(Quando ele quer morder algo e não consegue e acaba mordendo o que está mais próximo dele).




Agressividade por dominância
O cão pode ser dominante sem ser agressivo , mas é comum existir agressividade num indivíduo dominante. Por exemplo, o cão pode rosnar quando se sentir contrariado e com sua liderança questionada. Se não tiver uma predisposição genética pode se tratar de um cão mimado acostumado a ter tudo o que quer na hora que bem deseja, que tem um dono que sofre quando dá broncas no cão.
Nunca devemos nos colocar em risco ao tentar resolver problemas de agressividade.
Podemos usar o contracondicionamento para resolver uma situação como um cão que rosna quando vamos passar perto da casinha dele. O que se pode fazer é jogar petiscos para o cão e desviar a concentração dele para o ato de rosnar.
É muito importante estabelecermos limites ao cão. Acreditem, não dói.
Podemos fazer vários exercícios, ensinar o significado do NÃO para ele na hora de impedir ele de pegar petiscos do chão, passar por uma porta, não deixar ficar latindo ou pulando nas pessoas , e acostumá-lo a não obter as coisas quando ele quer e sim quando nós queremos.
É legal ensinar alguns comandos básicos como o SENTA, o FICA.... Por exemplo, ele quer passear. Então peça que ele se sente primeiro e se ele obedecer você pode levá-lo para passear.

Agressividade por posse
O cão tende a proteger o que lhe pertence como o osso,sua comida. Se ele ficar agressivo na hora em que está comendo por exemplo, é legal nos aproximarmos e darmos mais comida ainda em seu pote, mas somente antes dele começar a rosnar. Assim ele achará muito legal a sua aproximação.

Agressividade territorial
Se o cão rosna quando vamos tentar retirá-lo do sofá por exemplo, estamos diante de um indivíduo tentando proteger o seu território. Nessa situação podemos usar uma bronca despersonalizada . Deixar uma guia em seu pescoço (silenciosa) comprida e amarrada em algum lugar perto do sofá e deixe ele se acomodar no sofá. Assim que nos aproximarmos dele e o chamarmos ele receberá um tranco da guia quando for rosnare e atacar.


O rosnar do cão

Quando um cão rosna não significa exatamente que ele vai atacar. Pode ser uma situação de desconforto . Ele simplesmente quer evitar um ataque ao intruso. Na tentativa de defender o seu território ele tem 2 alternativas:fugir ou espantar o inconveniente. E em muitas situação a fuga é impossível pois está preso em uma guia, encurralado em um canto e então o cão rosna. O cão se sente pressionado pelo dono e é como se dissesse:"Olha, eu estou com medo,dá pra parar?" - e mesmo assim a pressão aumenta e aí o cão acaba mordendo o dono sem outra opção.
O que se pode fazer nesses casos é trabalhar a dessensibilização e mostrar ao cão que não há motivos para tanto medo.
Podemos evitar muitos problemas de comportamento socializando o cão desde cedo,quando ainda é filhote.
É necessário trabalhar a falta de confiança do cão diante o medo que ele sente. Se o dono fica nervoso ou tenso, com certeza o cão também terá a mesma reação. Não devemos usar o reforço negativo para essas situações. Se impedimos o cão de rosnar, ele continuará com medo e não poderemos saber o ponto exato do medo que é a hora do rosnado e o cão se impedido de rosnar atacará sem dar sinal nenhum. Durante o processo de dessensibilização o cão vai aprender a parar de rosnar mas pelo simples motivo que ele aprenderá a tolerar as situações ameaçadoras.
Ele receberá as pessoas estranhas de uma forma sociável, sem medo e achando aquilo muito divertido.

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domingo, 17 de outubro de 2010

Adestrando gatos

Com o método do reforço positivo podemos adestrar qualquer animal. O Karin é um gatinho que foi retirado da rua e não deveria ter nem 1 mês de idade quando chegou em casa. É um gato muito agitado e ansioso, mas está aprendendo alguns comandinhos.





Para muitas pessoas deve parecer estranho quando ouvem falar sobre adestramento de gatos. Para mim também foi uma grande novidade saber que eu poderia adestrar a minha calopsita quanto mais um gato. E acreditem, é muito divertido tanto para mim como para eles.

Um livro muito legal que ganhei foi o livro escrito pelo Alexandre Rossi em parceria com a veterinária Paula Itikawa chamado Os Segredos dos Gatos.




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Tipos de coleiras

Existem muitos tipos de coleiras legais para você passear com o seu cão e o importante é escolher um esquipamento seguro e confortável e é necessário sabermos qual a melhor coleira para o tipo do seu cão.
Uma coleira muito utillizada é a gentle leader que parece uma focinheira mas a utilidade dela na verdade é controlar o seu cão a fim de facilitar o passeio. Funciona como um cabresto e com ela você consegue controlar a cabeça do cão e com isso controla o resto do corpo dele. Ela trabalha os instintos naturais corrigindo o cão na nuca como a mãe dele faz quando é filhote e pelo focinho como os líderes das matilhas faziam para corrigir os cães submissos.

Temos também os enforcadores muito utilizados em adestramento que são utilizados para corrigir cães que puxam demais as pessoas durante o passeio. É importante lembrar que ela só deve ser usada com a supervisão do proprietário ou do adestrador a fim de evitar acidentes aonde o cão se enrosque em algum lugar com a coleira e se machuque ou se sufoque.


Uma opção semelhante ao enforcador de nylon é a guia com argola. Mas essa é legal para cães grandes. São muito úteis quando você precisa conter o cão de uma maneira rápida durante um passeio, resgate ou banho.



Uma coleira que tem sido muito utilizada é a peitoral easy walk que serve para cães que engasgam com as coleiras de pescoço ou que não podem usar a gentle leader por terem o focinho muito curto. Ela desencoraja o cão a puxar durante o passeio ao contrário dos peitorais comuns.

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Passeando com seu cão

Quando você segue seu cão e deixa a guia tensa durante o passeio, você está treinando o seu cão a te puxar pois ele está recebendo uma grande recompensa por levar você adiante- eles começam a avançar. Não é apenas desconfortável para o proprietário mas também é desconfortável para o cão.
Um cão que puxa a guia provavelmente fica mais agitado devido a tensão que sente no pescoço ou no peito fazendo com que lata para as pessoas e outros cães. Ao andar com a guia frouxa o cão aprende a controlar os seus impulsos e se comporta de um modo calmo e relaxado.
Estimule o cão a seguir você. Chame com um petisco e mantenha o sempre na sua direção.


Você pode dar um tapinha na sua perna e quando ele vier na sua direção recompense.
Se o cão te puxar simplesmente pare e quando ele vier na sua direção recompense novamente. Ou então mude de direção durante o passeio até ele entender que precisa te seguir se não ele acabará recebendo puxões no pescoço com a coleira. Trancos na guia são muito prejudiciais ao pescoço do cão podendo estrangular ou causar sérias lesões.



É importante ser imprevisível para o cão , por isso mude de direção várias vezes durante a caminhada.
Passear com o seu cão é um exercício ao mesmo tempo que é uma estimulação mental para ele.
O passeio é um bom exercício de liderança.
Sempre que for levar seu cão para o passeio peça um SENTA antes de colocar a guia, antes de passar pelas portas e pelos portões e asim você vai abaixando a ansiedade do seu cão.
Como o passeio é uma coisa que o cão gosta muito, você deve usar isso como recompensa por ter se sentado sempre. Durante o passeio, todas as vezes que ele se voltar para você e prestar atenção em você, elogie muito. E quando se encontrar com pessoas também, peça que ele se sente. Bom passeio!

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Como se comunicar com o seu cão usando a própria linguagem canina

Podemos nos comunicar com os nossos cães usando a própria linguagem deles com os sinais de calma que eles apresentam. Esses sinais de calma são uma forma de um cão comunicar a outro cão dizendo :"Eu estou bem! Você está bem!" .


Um dos sinais seria bocejar.



Estudos da Universidade Birkbeck College em Londres mostraram que quando os cães observam seus donos bocejando eles bocejam também demonstrando um sinal de empatia.

Temos outros sinais como piscar os olhos, olhar para os lados e lamber o nariz. Usando esses sinais você pode dizer ao cão:"Está tudo bem , não precisa ter medo!" . Ajuda bastante usar estes sinais com outros cães que eventualmente você vá visitar informando ao cão que não fará nada de mau a ele.

Também podemos usar esses sinais como uma saudação.
Se observarmos em um grupo de cães como eles se comportam poderemos observar que muitos cães estarão se comunicando com esses sinais, bocejando, lambendo o nariz e olhando para os lados. Perceberemos que está tudo bem entre eles e não estarão se sentindo ameaçados por algo.

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Interruptor positivo- Como fazer para o seu cão parar de fazer um comportamento indesejado-barulhinho bom


Ao invés de usarmos punições diante de comportamentos indesejados podemos tentar ganhar a atenção do cão e desviar a atenção dele para aquele comportamento indesejado fazendo algum barulhinho que ele responda com um olhar e se aproxime de você. Pode ser um barulhinho com a boca igual ao de beijinho por exemplo ou um assobio. São sons que devem significar :"Olhe para mim". Sempre que ele atender a esse som você deve recompensá-lo. No início recompense sempre que ele olhar para a sua direção ao ouvir esse som e depois vá treinando o contato visual . Faça o barulhinho e espere ele olhar em seus olhos , depois clique e recompense. Acho muito importante usar o clicker no treinamento, muitas pessoas não usam em seus cães treinados porém acho mais preciso e eficiente. Treine esse barulhinho várias vezes assim você condicionará o seu cão ao interruptor positivo. Quando ele entender direitinho esse som você pode começar a adicionar distrações para o seu cão. Se o seu cão o ignora como se estivesse lhe dizendo que você foi rápido demais com os seus critérios ou que seus reforços realmente não são reforços , regrida no treinamento ou consiga reforços melhores. Você pode iniciar o treino com as distrações levando cão para passear. Durante o passeio ele terá inúmeras razões para te esquecer pois terá muitas coisas legais para se distrair. São muitos estímulos e muitas coisas legais para ele explorar. Então durante a caminhada emita o som e se ele olhar , recompense. Quando for treinar em casa, impermeabilize o exercício com diferentes distrações . Coloque o cão na guia e deixe várias coisas fora do alcance dele como brinquedos, comida, uma pessoa diferente ou outro cão. Faça o barulhinho bom e toda vez que ele se voltar para você, clique e recompense. Se ele não voltar para você simplesmente distancie o das coisas que ele quer e treine novamente com uma distância maior. Mas se mesmo assim você não obter sucesso, torne as distrações menos interessantes para o seu cão ( uma cenoura ou algo de pouco interesse) ou potencialize o reforço com um petisco por exemplo.Ajude-o a acertar.
Como diz a Marisa Monte, barulhinho bom!

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domingo, 10 de outubro de 2010

Compulsão


Se o seu cão se lambe demais, persegue a cauda, late demais, persegue a luz, arranca pêlos, lambe o chão ,ele provavelmente está com um problema de compulsão. Geralmente é a apresentação de comportamentos repetitivos sem causa aparente. A compulsão acontece por uma predisposição genética ou por estress e ansiedade gerados por fatores ambientais. . Devemos buscar a causa do comportamento e tratá-la.
Um cão compulsivo por lambeduras pode chegar a causar feridas e isso torna-se perigoso pra ele. É importante contatar o veterinário e nesses casos aonde existem feridas devemos usar o auxílio de colares elizabetanos, por exemplo.
O enriquecimento ambiental é muito importante nesses casos. Os cães precisam de espaço e atividades.
Em alguns casos existe a necessidade de associarmos medicamentos junto com a terapia comportamental.
Quando estamos diante de um comportamento compulsivo não podemos punir o cão verbalmente como:" Filho, não pode", ou o mais comum;"Pára !" Também não devemos tentar distraí-los com petiscos na tentativa de impedir o comportamento.
Com essas atitudes acabamos recompensando o comportamento compulsivo com atenção.
Podemos transferir esse comportamento para algo saudável enriquecendo o ambiente que ele vive com brinquedos interativos, com mais atividades,passeios e coisas que realmente façam bem ao seu cão. Quando ele descobrir algo muito legal para fazer ele largará esse comportamento, O Zorro, meu filho bull terrier, era compulsivo por rodar atrás de seu rabo e a compulsão estava se agravando para lambeduras excessivas. Ele parou com isso depois que descobriu sua inseparável bolinha e seus bichinhos de pelúcia. Passa horas brincando com o bichinho na boca enquanto empurra a bolinha com a pata.

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Ansiedade de Separação

Se você tem um cãozinho que sofre quando você sai de casa, que destrói móveis e tudo o que vê pela casa principalmente aquelas que tem mais o cheiro do dono, se arranha portas, se chora muito, late demais, não consegue ficar muito tempo sozinho no carro , você pode começar a pensar em Ansiedade de Separação. Se esse problema não for tratado logo pode acarretar num problema de compulsão.
Mas qual o motivo disso acontecer?
Bem, cães são animais sociais e precisam estar sempre junto de seu grupo. E os cães que parecem a sombra do dono ,são os cães que mais sofrem desse problema. Dormem com seus donos, não desgrudam um minuto até mesmo na hora do banho de seu dono.
É muito importante fazer com que ele se habitue a ficar sozinho por um tempo, que ele aprenda a não ser tão dependente de seu dono. Quando ignoramos alguns pedidos de carinho e os acostumamos com pequenas frustações não estamos deixando de dar amor aos nossos cães, pelo contrário, estamos dando um amor muito maior para ele.
Quando saímos de casa não devemos nos despedir de nossos cães com aquelas despedidas que demandam total atenção de nossa parte e quando chegamos em casa devemos esperar alguns minutos para darmos atenção a eles. A nossa chegada e partida deve ser algo chato e discreto. Dê atenção a ele quando você quer e não quando ele pede. Cães cansados são cães felizes então permita que ele tenha muitas atividades.
O enriquecimento ambiental é fundamental para um cão saudável e feliz , então deixe vários brinquedos para ele se entreter e se você quiser pode deixar um paninho com o seu cheiro na caminha dele.
Hoje em dia o mercado pet oferece inúmeros brinquedos interativos para o seu cão se entreter tanto com você em casa mas principalmente para quando ele fica sozinho. Muitos brinquedos liberam petiscos conforme eles vão brincando com eles. Você também pode fazer uma garrafa pet com furinhos e colocar ração dentro para ser liberada aos poucos. Pode até mesmo ser uma caixa de papelão se você achar mais seguro. Isso vai ajudar ele a trabalhar o tato e o olfato. Pode também deixar um radio ou TV ligados num volume bem baixinho.
Fiz uma garrafa com um elástico dentro que quando o cão dele puxa esse fio ele libera a ração que fica dentro dela. Resolvi então tentar fazer uma para o Karin, um gatinho aqui de casa.

Você pode dessensibilizar o seu cão em relação a algumas coisas que você faz antes de sair de casa como escovar o cabelo, colocar o sapato, pegar bolsas e chaves etc. Pois ele já sabe que quando você faz isso é hora da partida e aí ele começa a ficar ansioso e jé fica pensando na sua volta. Comece a repetir essas coisas várias vezes mas não saia de casa para ele parar de associar isso com a sua saída.
Dependendo do grau da ansiedade de seu cão é importante que você consulte um veterinário para que ele indique uma medicação e junto você pode contratar um especialista em comportamento animal.
Aqui posto um vídeo mostrando como podemos fazer na saída e chegada de casa.
Um bom comando que você pode ensinar ao seu cão é o FICA. É um comando muito útil e importante, e após ensinar esse comando você pode pedir ao seu cão antes de sair de casa. Isso não quer dizer que ele vai ficar naquela posição que você o deixou até a hora do seu retorno.

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sábado, 9 de outubro de 2010

Punição Positiva




Punição positiva é definida como a adição de qualquer coisa ruim que vai diminuir um comportamento (o que poderia significar qualquer maneira de dizer "não!", "Ah,ah", ou usando uma punição física positiva como beliscar,bater,etc)
Na punição positiva nós apresentamos uma consequência ruim, um estímulo aversivo quando a resposta é realizada.
É comprovado cientificamente que pode aumentar o stress, a ansiedade e a agressividade.
Muitos problemas podem surgir quando se usa a punição positiva:o cão pode fazer as coisas escondido (por exemplo, se você reprime seu cão quando ele faz cocô em lugar errado ele pode evitar fazer o cocô na sua frente e pode até mesmo partir para uma coprofagia ). Pode causar danos irreversíveis até mesmo para o cérebro.
A intensidade da punição faz com que tenha que aumentar mais ainda em animais acostumados com ela.
Cães que sofrem punições positivas podem ocultar os sinais de agressividade antes de dar uma mordida. Também tem mais dificuldade em obedecer e aprender novas coisas.
Em uma de suas conferências, o Dr Ian Dunbar diz: Páre o cão de fazer as coisas erradas e ajude-o a fazer as coisas corretas. Ele diz que para punir o cão devemos usar o nosso cérebro e a voz. Quando um cão está fazendo algo errado podemos fazer agum ruído com a voz para desviar a atenção do cão do comportamento errado e prestar a atenção em você.

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domingo, 3 de outubro de 2010

Quando adquirimos um filhotinho novo




Na maioria dos casos as pessoas adquirem um filhote no final de semana,durante o dia. Fazem aquela festa pro bichinho em determinado local da casa e quando chega de noite ele é colocado em um local isolado como uma varanda ,sendo um local completamente diferente do lugar aonde brincaram com ele o dia inteiro, escuro e frio. O cãozinho que já foi separado da sua família fica mais confuso ainda e chora a noite toda. É muito importante que pelo menos nos 2 primeiros dias ele passe a noite no quarto dos novos donos para que ele não se sinta tão desprotegido e se houver a possibilidade de trazer um paninho com o cheiro da mãe para a nova casa ajudará muito o cãozinho. Deixar o cãozinho fora logo nesses dias pode gerar um trauma muito grande e trazer problemas como ansiedade de separação. É muito melhor aguentar o cãozinho no nosso quarto pelo menos por 2 dias do que aguentar 10 anos com um cão que sofre ansiedade de separação. Isso faz parte de um processo de socialização lembrando que ele é um animal que descende dos lobos que vivem e matilhas vivendo sempre em grupo.
Coloque o paninho na caminha dele e deixe algum reloginho que faça um barulhinho imitando as batidas do coração da mãe dele. E quando você levar ele para dormir no local definitivo deixe um radinho ligado com uma musica bem baixinha,de preferência música clássica pois tem uma batida mais tranqüila. Não deixe o banheirinho perto da cama onde ele dorme e nem perto da comida. Deixe sempre em periferias, por exemplo, se a caminha dele fica na cozinha, deixe o banheirinho na área de serviço. E recompense muito quando ele fizer as necessidades no local certo. Por serem filhotes fica mais fácil criar um cronograma com os horários que ele costuma fazer as necessidades. Podemos levá-lo para fazer as necessidades quando ele acorda, uns 5 minutos depois das refeições e antes de levá-lo para dormir de noite. Se perceber que ele vai fazer xixi no local errado não dê broncas. Tente desviar a atenção dele para aquele comportamento dando um susto como bater palmas ou atirar um chaveiro na direção dele ( sem machucá-lo). E daí pegue o filhotinho e leve -o até o banheirinho dele. Dar broncas no filhote quando ele faz as necessidades nos locais errados pode fazer com que ele faça escondido, pode gerar uma coprofagia e alguns outros problemas . Vale lembrar que os filhotinhos não conseguem segurar o xixi,então na hora que der vontade ele precisa ter um banheirinho perto.

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